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    Por que devemos ocupar o Conic?

    1 Jun 2016

    |

    Eduarda Aun e Júlia Solléro

    Como apoiadoras do Movimento Dulcina Vive, estamos entristecidas com o que vem acontecendo no Conic nas últimas semanas. Apesar de todo o esforço em ocupar o setor, por meio de iniciativas culturais e colaborativas, as atividades correm o risco de serem interrompidas.

     

    Desde o começo do ano, o Dulcina Vive, junto a outros coletivos do Distrito Federal, vem promovendo projetos e eventos culturais com o objetivo de atrair mais pessoas para o setor. No mês de abril, tivemos a oportunidade de colaborar com o Inspira Brasília - Semana de Direito à cidade, na revitalização de um dos espaços da Faculdade. Por meio da requalificação de um espaço comum aos alunos e funcionários, propusemos formas simples e econômicas de se intervir e ocupar um espaço, propiciando o encontro de pessoas e a troca de ideias. 

     

    Assim como nós, existem muitas pessoas colaborando neste processo de revitalização do Teatro e Faculdade Dulcina de Moraes. Aos poucos, os teatros estão se recuperando, as instalações comprometidas já foram reparadas. Hoje, o subsolo - antiga casa de ratos e baratas mutantes - dá lugar para galeria de arte urbana e festas aos finais de semana.

     

    Às quartas, no projeto Quarta Dimensão, bandas autorais apresentam em um happy hour que se estende à pracinha. No final de semana, apresentações teatrais, batalhas de Mc, festas e outras atrações culturais ocupam os subsolos e espaços públicos do Conic. Tudo dentro da legalidade e com as devidas autorizações. E o dinheiro arrecadado vai para a reforma e manutenção do espaço físico, o que cria subsídios para a qualificação progressiva do local. Motivo este que é uma das principais linhas de defesa para o impedimento das festas, que em sua própria estratégia de concepção e produção gera respostas e contra-argumenta os ataques.

     

    Depois de muitos anos com a cena cultural enfraquecida, o Movimento Dulcina Vive está propondo diversão para o Setor de DIVERSÕES. Ainda assim, tem quem se incomode a ponto de impedir a continuidade e crescimento de uma incrível oportunidade de ocupação e revitalização de um espaço que nasceu para tal.

     

    O MOB é um convite para as pessoas movimentarem e ocuparem os seus bairros. Nós defendemos que os espaços públicos são importantes vetores de transformação das relações e dos vazios entre as pessoas e as cidades. Por isto, para nós, não faz sentido um espaço como o Conic, localizado no centro da cidade, ponto de encontro de efervescência cultual e estrategicamente posicionado como um elo de trocas e interatividade entre Plano Piloto e cidades satélites, fique vazio. Sem contar que estamos falando de um espaço concebido para ser o centro de diversões, de entretenimento, o lugar de encontro, do burburinho. Sua vocação é clara e comprovada ao longo dos anos pela apropriação espontânea e natural das pessoas e potencial para ser um centro cultural, democrático, diverso e ao mesmo tempo único. 

     

    Em um momento de intenso debate urbanístico e cultural em virtude da Lei do Silêncio, não poderia existir lugar melhor para a realização de shows, eventos, festas, feiras e tudo mais que for considerado diversão nos dias atuais. Um local que comporta adequadamente a vida noturna pela própria conformação de desenho urbano que se configura na rotina da cidade. Usos e atividades compatíveis que garantiriam a vivacidade desse espaço que morre e se torna perigoso justamente à noite e aos fins de semana exatamente pela falta de movimento e pessoas nesses períodos. Períodos estes quando, sem incomodar ninguém e assegurando uma resposta inteligente e rápida de segurança pública, aconteceriam e acontecem as atividades duramente criticadas atualmente.

     

    Precisamos continuar ocupando o Conic, frequentando as festas, apoiando as suas iniciativas, justamente para dizer que nos importamos. Mostrar que as donas desse espaço são a cultura e a diversão e elas devem ser o objetivo final disso tudo. O Conic está ali há anos, quando foi que ouvimos falar sobre uma prefeitura pró-ativa e interessada pela ativação cultural do espaço? Nos últimos meses este grupo independente tem cumprido esse papel e por isso merece nossos aplausos e atenção. A dimensão do problema que se enfrenta literalmente no centro de atenções da cidade é grande, mas ninguém se candidatava a resolver até então.

     

    A demanda é clara. Existem pessoas ocupando os espaços do Conic, porque elas querem espaços públicos de qualidade, querem cultura, querem diversão. E já existe o lugar. Existe um setor inteiro para isto. E já existem pessoas interessadas e engajadas em recuperá-lo.O governador já apoiou, os órgãos competentes já autorizaram. 

     

    Por que, então, defender o retrocesso? Quais são os argumentos cabíveis ? É sabido que existe um conflito de interesses no Conic, por parte dos proprietários dos edifícios, dos comerciantes e dos usuários. No entanto, acreditamos que a interrupção das atividades culturais não beneficiará nenhuma das partes. A não ser aqueles que se beneficiam do silêncio e do abandono, que encontram nele, o refúgio para as atividades marginais, que aí sim, atraem criminosos e afetam a segurança pública.

     

    Vamos ocupar o Conic, o centro efervescente que dizem que a nossa cidade não tem, movimentá-lo e ativá-lo como desejaríamos que estivesse, com pessoas e diversidade despreconceituada. 

     

     

     

    Não deixem de assinar o abaixo assinado para a continuação das atividades culturais:

    https://secure.avaaz.org/po/petition/Governador_Rodrigo_Rollemberg_e_Sociedade_Pela_continuidade_das_atividades_do_Complexo_Cultural_Dulcina_De_Moraes/?pv=2&fb_action_ids=10206511130953805&fb_action_types=avaaz-org%3Asign 

     

     

     

     

     

     

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